Eles são uma metodologia japonesa que visa não só a melhoria da aparência do ambiente de trabalho, mas também da cultura da empresa, indo além do que vemos, ou seja, atingindo o que dizemos e acreditamos.
A sua definição vem da inicial de cinco palavras japonesas: seiri, seiton, seiso, seiketsu e shitsuke, e que no Brasil traduziu-se como “senso”: senso de utilização, senso de ordenação, senso de limpeza, senso de padronização e senso de autodisciplina.
- Seiri – senso de utilização: Separar as coisas desnecessárias das necessárias, dando um destino para aquelas que deixaram de ser úteis para aquele ambiente.
- Seiton – senso de ordenação: Agrupar as coisas necessárias de acordo com a facilidade de acesso, levando em conta a frequência lógica já praticada ou de fácil assimilação.
- Seiso – senso de limpeza: Eliminar a sujeira, inspecionando para descobrir e atacar as fontes de problemas. A limpeza deve ser encarada como uma das oportunidades de inspeção e de reconhecimento do ambiente.
- Seiketsu – senso de padronização: Criar padrões de forma a garantir que o que foi estabelecido nos estágios de utilização, ordenação e limpeza não retrocedam. Esses padrões devem utilizar novos hábitos para manter o local organizado e com responsáveis para cada ação estabelecida.
- Shitsuke – senso de autodisciplina: Desenvolver a habilidade de fazer o que deve ser feito, de forma a cumprir rigorosamente as normas e tudo o que for estabelecido pelo grupo. Mas além disso, garantir que as coisas se encontrem em perfeito andamento, ou seja, quando os demais sensos passam a ser a cultura da organização.
Mas como então eu posso implementar os 5S e quais os ganhos eu posso ter?
A implementação dos 5S deve atingir a empresa como um todo, de forma que aconteça a mudança cultural, e não só um dia de limpeza. Com isso, teremos as tarefas sendo realizadas com mais eficiência, uma eliminação dos desperdícios e o local limpo, mantendo a harmonia do ambiente como um todo. Como fazemos isso?
1º. Iniciamos com um treinamento sobre a metodologia e a sua importância no ambiente de trabalho, explorando como podemos levar até mesmo para a nossa vida pessoal.
2º. Aplicando o conceito do primeiro senso, o da utilização, podendo ter um evento intitulado como o dia do descarte, de forma que seja o marco do programa 5S. Avaliamos o que não é utilizado e que pode ser descartado e designamos uma área para esse fim, de forma que ela permaneça até a consolidação deste primeiro senso.
3º. Partindo para o segundo senso, o da ordenação, devemos avaliar um layout adequado para os materiais, de forma que consigamos ter as coisas certas para realizar as tarefas no momento em que precisamos.
4º. Já para o senso de limpeza, temos de entender os malefícios da sujeira e que a limpeza faz parte das nossas atividades, estabelecendo, assim, uma rotina diária de limpeza do nosso local de trabalho.
5º. Tendo os três primeiros sensos bem definidos, partimos para a padronização, onde se recomenda a criação de padrões visuais, de forma que se tenha um reconhecimento visual de como deve se manter aquela área.
6º. E por fim, temos a autodisciplina, onde temos a avaliação do programa 5S, feedbacks sobre como ele está sendo mantido e treinamentos sobre as boas práticas.
Implementado o programa 5S como o todo, teremos uma empresa autogerenciável nesse quesito, de forma que a mudança seja cultural, e consequentemente teremos:
Fluxo de trabalho Organizado
Ambiente mais útil
Execução de tarefas com maior eficiência e qualidade
Redução de custos com desperdícios
Segurança no trabalho
Racionalização de tempo
Maior satisfação na execução do trabalho
Com esses passos, você já consegue executar o programa 5S. Mas se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco para auxiliarmos.
Geovana Leão
Consultora na 2blean