Ao caminhar pela produção nas empresas, observamos operadores vigiando máquinas, ou seja, observando a máquina operar. Isso é mais comum que imaginamos, e sempre que perguntamos o que o operador está fazendo, eles nos dizem que estão de olho na operação para que, em caso de falha, possam agir imediatamente.
Essa é uma resposta bem comum, e quando fazemos uma avaliação mais profunda da situação, percebemos que a máquina tem alguns problemas crônicos que não foram resolvidos; o operador convive com isso, e algumas vezes realmente não foi realizado um bom balanceamento das atividades do operador com a máquina.
Isso é o que chamamos de combinação do trabalho do homem com o trabalho da máquina, em que usamos uma ferramenta lean chamada yamazumi (Gráfico de Balanceamento de Operadores) para identificar desperdício de tempo do operador e atividades de interação do homem com a máquina.
Podemos usar também o TCTP (Tabela de Combinação de Trabalho Padronizado), através do qual podemos enxergar as esperas e o sincronismo (ou a falta dele) entre o homem e a máquina (veja a figura).
Para aplicar esses conceitos lean, é importante definir o trabalho padronizado de cada operação, identificar os desperdícios (principalmente o de espera do homem), reduzir ou eliminar os desperdícios e combinar as operações do homem com a máquina.
Costumamos dizer que fazer essa atividade é entrar no detalhe de cada elemento de trabalho e seu tempo e enxergar o que não agrega valor. Isso é uma das partes mais difíceis, pois algumas pessoas veem o desperdício como algo normal, um dos principais paradigmas a serem quebrados.
Quer realizar esse estudo minucioso? Adquira o manual “Criando Fluxo Contínuo”, do Lean Institute Brasil, e se mesmo assim tiver dificuldades, conte conosco para ajudar. Entre em contato através do nosso site: www.2blean.com.br
Alexandre Cardoso
Presidente da 2blean