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Como ganhar espaço na área de produção da indústria farmacêutica?

Postado em 13/07/2023

O espaço produtivo de uma empresa possui um custo elevado devido à infraestrutura necessária para a produção. Muitas vezes, esse espaço é utilizado para armazenar materiais que são usados no processo produtivo. Essa situação pode dificultar o crescimento da produção, uma vez que não há espaço suficiente para instalar mais máquinas, que poderiam gerar mais valor tanto para o cliente quanto para a empresa.

Na indústria farmacêutica, é comum que os materiais sejam transportados para a produção em paletes, a fim de facilitar o abastecimento logístico. Nós realizamos um trabalho em uma indústria farmacêutica que enfrentava o problema de falta de espaço para crescimento e conseguimos reduzir em mais de 90% a área ocupada pelos materiais utilizados na produção. Os passos que seguimos para conquistar mais espaço na produção dessa empresa foram os seguintes:

  1. Desenho do mapa de fluxo de valor para entender a situação atual e planejar o processo futuro. Durante essa etapa, identificamos as dificuldades e oportunidades de melhoria. Um dos principais problemas era a presença de aproximadamente 1000 caixas na produção, o que correspondia a pouco mais de 20 paletes ocupando uma área significativa. Considerando que cada palete ocupa cerca de 1 metro quadrado, havia uma ocupação de 20 metros quadrados apenas com materiais.
  2. Identificação da sistemática de programação, verificando como o planejamento era realizado. O PCP (Planejamento e Controle de Produção) era responsável pelo planejamento e o enviava para a área de produção, que sequenciava a produção e solicitava os materiais ao almoxarifado. O almoxarifado separava as solicitações e levava os paletes para a produção. No entanto, muitas vezes, apenas metade de um palete era utilizado. Para otimizar a logística, o palete completo era levado para a produção. Algumas vezes, a programação era alterada pela produção, o que gerava o retorno dos materiais ao almoxarifado e a necessidade de levar novos materiais para a produção.
  3. Identificação do processo de abastecimento, verificando como o abastecimento era realizado. A logística utilizava transpaleteiras elétricas, que tinham capacidade para transportar apenas um palete por vez. Muitas vezes, a transpaleteira ia cheia para a produção e voltava vazia para pegar outro palete, o que gerava movimentação em excesso. O abastecimento era realizado como se fosse um táxi, levando um palete por vez.

Após esse diagnóstico inicial, decidimos implementar uma mudança na forma de abastecimento da produção, utilizando o processo de logística lean para o abastecimento interno (mizusumachi). Para implementar esse processo, seguimos as seguintes etapas:

  1. Elaboração do PPCP (Plano Para Cada Peça): criamos um formulário, chamado de DNA da peça, onde registramos todos os dados do material, como demanda, tipo e tamanho da embalagem e local de uso. Esse documento é importante para saber o consumo e o tipo de equipamento necessário para abastecer a produção.

Preenchendo o formulário abaixo e será direcionado para o download do Formulário PPCP.

    Exemplo de PPCP – Fonte: Manual Fazendo Fluir os Materiais

    1. Desenvolvimento de um supermercado de material: determinamos a quantidade de cada item consumido ao longo do tempo e criamos um supermercado no almoxarifado. Nesse supermercado, colocamos os paletes com os materiais que seriam utilizados na fábrica. O abastecedor fazia a compra das caixas nesse local e levava para a produção apenas a quantidade necessária para uma hora de produção. Esse estoque de material, chamado de supermercado, foi dimensionado seguindo as orientações do artigo escrito por Walter Cruz sobre como dimensionar um supermercado.
    2. Definição dos dispositivos de transporte: ao percebermos que levaríamos para a fábrica somente o que seria produzido na hora seguinte, constatamos que a transpaleteira não seria um meio de transporte adequado. Então, optamos por utilizar um carrinho rebocador com vagões, que levariam o mix de materiais necessário para a produção. Esse carrinho funcionaria como um ônibus. Definimos os pontos de parada na produção e os flow racks para organizar as caixas de forma a facilitar o trabalho do operador.

    Exemplo de carrinho rebocador

    1. Definição da forma de solicitação de materiais: houve uma mudança importante nesse ponto. Ao invés de enviar a programação para a produção, a área de PCP começou a enviar essa informação para a logística, para que ela pudesse se preparar e abastecer de acordo com a necessidade e a sequência determinada pelo PCP. A responsabilidade da produção passou a ser assegurar a aderência ao plano de produção. Em alguns casos, o cartão kanban também pode ser utilizado como meio de solicitação de materiais. Algumas empresas estão adotando tecnologias, como botões de chamada inteligentes, que, quando acionados, sinalizam para o almoxarifado a necessidade de abastecimento e o tempo necessário para abastecer o material.
    2. Registro do tempo do movimentador: fizemos um trabalho padronizado do movimentador para que ele pudesse realizar as entregas de forma sincronizada com a produção. Geralmente, esse trabalho deve ser feito simultaneamente à produção. Se a produção para no horário de almoço, o movimentador também deve parar. Deve-se medir o tempo de cada atividade para verificar se o movimentador tem capacidade para atender as linhas de produção. O nível de ocupação do movimentador deve ser de 95%.

    Com essa iniciativa, o número de caixas na produção diminuiu significativamente, passando de 1000 para apenas 35 caixas, o que permitiu a instalação de mais uma linha de produção, além disso houve um ganho de 10% da mão de obra de produção que não precisava mais desembalar os paletes, já que recebiam a caixa pronta para ser manuseada. Espero que este artigo possa ajudá-lo a ganhar espaço na sua produção. Se precisar de ajuda, estamos à disposição!

    Alexandre Cardoso
    Presidente da 2blean

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