Certa vez, durante uma reunião com médicos e enfermeiros, perguntei a quem eles trabalhavam, e ouvi a seguinte resposta: “para o hospital”. Da mesma forma, ao questionar muitos professores e funcionários em qualquer instituição de ensino, eles certamente responderiam: “para a escola”. E ao abordar indivíduos em entidades públicas, sejam elas federais, municipais ou estaduais, sem dúvida responderiam: “para a Prefeitura, para a Câmara Municipal, para o Estado ou para o Congresso Nacional”. O que há de errado com essas respostas? Podemos chamar isso de miopia sistêmica do fluxo de valor, ou seja, a visão do todo, do que realmente importa, está fragmentada em diversos departamentos, os quais possuem processos e objetivos muitas vezes desconectados da estratégia da empresa.
Neste sentido, ao considerarmos cada um dos exemplos citados acima, podemos exemplificar de maneira simplificada os verdadeiros fluxos de valor (essenciais) da seguinte forma:
- No hospital: Jornada de Cuidado ao
- Na escola ou qualquer instituição de ensino: A Jornada de Aprendizagem do Aluno.
- E em todas as entidades Municipais, Estaduais, Federais e suas coligadas, o foco é: Fluxo do Cidadão.
A ideia de fluxo de valor, considerando a concepção de valor agregado ao cliente, pode ser observada na figura abaixo:
Ao olhar a figura acima, você pode perguntar: “Se é produto, onde está o departamento de produção?”. Na realidade, a produção seria o fluxo de agregação de valor principal ao cliente. Na metodologia lean, devemos sempre buscar concentrar os esforços na eliminação de desperdícios e problemas que impactam a entrega ao cliente. Sendo assim, o que chamamos de “departamentos” são fluxos de valor afluentes que contribuem para melhorar a experiência do cliente.
E na sua empresa, qual é o fluxo de valor que move as pessoas a fazerem o melhor produto, a entregarem o melhor serviço, a proporcionarem a melhor experiência ao cliente?
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Por Sivaldo Teodoro
Consultor Lean