+55 (11) 989877313
contato@2blean.com.br
  • Home
  • Quem Somos
  • Serviços
    • Treinamento
    • Consultoria
      • Logística Lean
      • Lean Manufacturing
      • Lean Office
      • Lean Healthcare
    • Execução
    • Lean Six Sigma
  • Artigos
  • Vídeos
  • Livros
    • E-books
    • Minha conta
  • Contato
  • Português
    • Português
    • Español
Produto foi adicionado ao seu carrinho.
Área do Cliente
Entrar

Reduza significativamente seu nível de estoque, implementando o Sistema Puxado com os fornecedores

Postado em 12/06/2022

Se você está lendo este artigo, provavelmente já leu os artigos anteriores desta série. Caso não tenha lido, acesse Como implementar o Sistema Puxado.

Considerando o desenho acima, neste artigo vamos focar no segundo loop, que é a implementação do Sistema Puxado com os fornecedores, apesar de ele historicamente ser o último a ser implementado, devido a vários “paradigmas” ou “pressupostos” negativos, como:

  • Lead times normalmente longos.
  • Falta de comunicação com os fornecedores.
  • Processos de abastecimentos ineficientes.
  • Necessidade de envolvimento de outras áreas, como compras e logística.
  • Sistemas ERPs normalmente configurados para o MRP tradicional.

Sugerimos implementá-lo nessa ordem, porque os ganhos são muito significativos; assim, quando implementarmos o Sistema Puxado de produto acabado, todos os processos anteriores já estarão conectados pelo Sistema Puxado, permitindo um foco maior com o cliente.

Estamos falando, portanto, do estoque no fornecedor e/ou do estoque de matéria prima e material de embalagem armazenado em sua empresa.

Antes de entrar nos passos de implementação, é bom deixar claro que a atuação do Sistema Puxado sempre será no curto prazo, ou seja, dentro do processo de programação de materiais. O tradicional MRP (Material Requirement Planning, ou Planejamento das Necessidades de Materiais), que faz parte da maioria dos ERPs, continua a ser utilizado, porém somente para médio e longo prazo, com o objetivo de dar uma expectativa de consumo futuro ao fornecedor (e para ser usado pelo setor de compras para a negociação de preços / volumes).

Passos para a implementação:

  1. Definir o fornecedor piloto: este é um ponto importante, porque sabemos que o Sistema Puxado é melhor aplicado a itens de grande volume; portanto, sugerimos obter uma curva ABC dos materiais (volume x custo) e iniciar com os itens “A” (20% dos itens que correspondem a 80% do valor). Outros critérios complementares são fornecedores parceiros e itens que ocupam grande volume no estoque.
  2. Definir o grupo de participantes:
  • De sua empresa (comprador, supervisor do depósito de materiais e planejador de materiais).
  • Do fornecedor (supervisor de logística, planejador de produção e representante comercial).
  1. Entender o processo de produção, armazenamento e entrega do fornecedor (se possível, fazer uma visita e ver o processo presencialmente) e observar:
  • Frequência real de produção*.
  • Frequência real de planejamento*.
  • Lote real de produção*.
  • Lead time real de produção*.
  • Estoque armazenado.
  • Frequência real de entrega*.
  • Tipo de transporte utilizado.
  • Lote real de entrega*.
  • Possíveis atrasos e gargalos do processo.
  1. Entender o processo de recebimento do material:
  • Frequência real e restrições de recebimento*.
  • Lead time real de recebimento*.
  • Lead time real de aprovação.
  • Estoque armazenado.

* Normalmente notamos que estas informações verificadas na visita são diferentes das utilizadas usualmente nos parâmetros dos ERPs (tradicionalmente existem “gorduras” nesses parâmetros).

  1. Definir o consumo médio de cada material (histórico de 1 ano) e observar o comportamento do consumo, as sazonalidades e as tendências de crescimento e de queda (que se confirmadas, devem influenciar o consumo médio definido).
  2. Dimensionar o supermercado:
  • Faixa amarela: média de consumo x (frequência recebimento + lead time**).

** Lead time = tempo entre a solicitação ao fornecedor e o material disponível para uso = tempo de reposição = frequência de recebimento.

  • Faixa vermelha 1 (pulmão ou variabilidade): raiz quadrada (variância diária x tempo de reposição em dias) x fator z#

# O fator z é uma constante que depende do nível de serviço desejado pelo processo cliente (existe uma tabela que relaciona o fator z para cada nível de serviço).

  • Faixa vermelha 2 (estoque de segurança): valor definido para proteção de possíveis atrasos na entrega e/ou liberação.
  • Faixa verde: Lote mínimo de entrega – faixa amarela (se <0, considerar 0).
  1. Definir as regras de funcionamento do processo de recebimento e criar um padrão:
  • Como será o sinal de kanban:
  • Cartão / quadro.
  • Área demarcada.
  • Outra forma?
  • Criar um procedimento padrão
  1. Monitorar diariamente o nível de estoque e cumprimento das regras / padrão.

Na maioria dos casos, quando se estabelece o Sistema Puxado com o fornecedor, a própria área de depósito passa a ser responsável por solicitar o produto ao fornecedor, levando em conta as regras definidas pelo planejador.

Outro ponto importante a ser considerado é que, junto com o cálculo do supermercado, é possível identificar oportunidades de melhoria no processo, como a aplicação de agendamento, milk runs etc., visando aumentar a frequência e reduzir os lotes de entrega, trazendo uma redução significativa dos níveis de estoque.

Por fim, outra grande oportunidade para reduzir o lead time é negociar com o fornecedor a implementação de supermercados desses materiais sob a responsabilidade dele, ou seja, da mesma forma que para a nossa empresa a área de depósito passa a ser responsável por solicitar a entrega do material, o fornecedor também passa a ter a liberdade para escolher o melhor momento para repor os estoques em seu poder.

Ao adotarmos os procedimentos acima, pode-se chegar a incríveis marcas de 30 a 50% de redução no inventário de materiais (e sem rupturas de estoque).

No próximo artigo, vamos falar sobre o terceiro loop – o Sistema Puxado de produto acabado.

Caso você queira maiores informações, entre em contato conosco, clique aqui!

Walter Cruz
Consultor da 2blean

Post Visualizações: 436
Post anterior
Qual é a diferença entre o desdobramento da estratégia tradicional e o desdobramento lean (hoshin kanri)?
Próximo post
Uma transformação lean na logística de entrega

Posts recentes

  • Transformação Lean: Como dar os primeiros passos na sua Empresa 08/05/2025
  • Como Eliminar Erros em Operações Manuais? 03/05/2025
  • Por que os Funcionários Faltam ao Trabalho? (Absenteísmo) 22/04/2025

Categorias

  • Administração (30)
  • Artigos (9)
  • Eventos (2)
  • Gestão (1)
  • Laboratório (3)
  • Lean Healthcare – Lean na saúde (1)
  • Liderança (7)
  • Live (3)
  • Livros (3)
  • Logística (12)
  • Notícias (11)
  • Planejamento (PCP) (8)
  • Produção (70)
  • Recursos Humanos (5)
  • Serviços (3)
  • Vendas (4)
e-Book gratuito

Preencha o formulário abaixo e faça o download do e-Book

    Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, você concorda com o uso de TODOS os cookies. No entanto, você pode visitar "Personalizar" para fornecer um consentimento controlado. Para mais informações favor verificar a Política de Privacidade

    e Política de Cookies.

    PersonalizarAceitar Todos
    Manage consent

    Visão geral de privacidade

    Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.

    Necessário
    Sempre ativado
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Desempenho
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analítico
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    SALVAR E ACEITAR